quinta-feira, 4 de junho de 2009

sem guerra não há paz!

" Desculpa besta é falar que a gente não está nem aí porque já não liga pros sentimentos que sempre carregou dentro da gente. Burrada absurda pensar que só porque estamos mais fortes, não temos mais apertos na garganta quando vemos o que não queremos, que não sentimos um aperto no coração quando desconfiamos de quem a gente ama, ou que não sentimos a necessidade uma demonstração de afeto daquela determinada pessoa. Nós somos mulheres. Ridículo é fingir que não sente. Os dias passam e tudo o que resta pra quem acha que já se ferrou muito na vida, e tudo mudou.. são outras possibilidades de se quebrar a cara. Eu fico me perguntando o que fazer, o que sentir, como remediar a culpa e a dor de cometer sempre o mesmo erro e sempre terminar o dia chorando. Eu sei que eu sou muito nova pra ter chegado num final seguro e que, na verdade, enquanto estamos vivos - mesmo que com setenta, oitenta ou noventa anos - o final ainda não chegou. Todos os amores são conchas vazias, e todos os corações um dia são partidos. Eu tenho medo, mas, tenho que me convencer que se um dia, quem eu amo não estiver mais junto de mim, eu não vou morrer, e quando eu menos esperar outro amor nascerá. O nosso amor é burro, mas é bom. Quem escolhe se esconder dele por segurança não se machuca, é fato, mas também nunca conta estrelas de madrugada e nem, no final da vida, tem um colar de lembranças para contar. O que importa é que eu descobri que se vive de amor sim, mas que pra isso se sofre muito. Talvez então, seja como dizem: sem a guerra não há a paz. "

0 comentários:

Postar um comentário

 
;